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China estuda limitar importações de cereais a 11,0 milhões de toneladas


Terça-feira, 10 de março de 2015 - 08h16

Maior consumidor mundial de milho, a China estudar limitar as importações anuais de cereais a 11,0 milhões de toneladas, revelou o economista-chefe do Ministério da Agricultura, Qian Kemin, na segunda-feira (9/3). O objetivo seria reduzir os enormes estoques nacionais, que estão gerando problemas com armazenagem.


Caso seja confirmada pelo governo local, a medida teria pouco impacto no agronegócio brasileiro, pois o país exporta pouco milho para os chineses.


Importações anuais de 11,0 milhões de toneladas representariam um corte de 43,0% nas importações de cereais em relação ao ano passado. O país importou 19,3 milhões de toneladas de cereais em 2014, com um crescimento impulsionado pelo sorgo, cujos negócios aumentaram 439,0% na comparação anual, para 5,77 milhões de toneladas.


No longo prazo, a China deve ser mais aberta às importações, dado que a produção doméstica anual de cereais deverá ficar limitada a 610,0 milhões de toneladas nos próximos cinco anos, disse Qian por meio de um site oficial do governo.


A safra de cereais da China cresceu pelo 11º ano consecutivo no ano passado, mas a colheita foi obtida com grandes custos ambientais. O uso de fertilizantes pelo país da Ásia responde por 35,0% do consumo global, enquanto os recursos hídricos do subsolo são severamente explorados. O economista do governo estimou que o consumo total de grãos do país, incluindo soja, deva chegar a 720,0 milhões de toneladas em 2020. No ano passado, a China comprou 71,0 milhões de toneladas da oleaginosa. 


Fonte: Reuters. 9 de março de 2015.



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