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Scot Consultoria

Pecuaristas de MG temem que a seca atrapalhe a reprodução do gado


Quinta-feira, 28 de agosto de 2014 - 09h35

Nas fazendas de gado do Triângulo Mineiro, as equipes se preparam para o início da estação de monta, mas a seca prolongada, que atinge a região, pode afetar o cronograma.


As matrizes já foram avaliadas e selecionadas para a próxima prenhez em uma fazenda no município de Campo Florido. É nesta época, dois meses antes da monta, que os especialistas definem as fêmeas que serão destinadas à reprodução para melhoramento e às que vão gerar gado cruzado, para engorda e abate.


Em 90,0% dos casos, a inseminação é artificial. A genética dos touros também é escolhida com antecedência e o sêmen comprado, geralmente, em agosto.


A estação de monta no Triângulo Mineiro começa em outubro, coincidindo com a previsão de início das chuvas porque também exige preparação das pastagens.


Um pasto, por exemplo, foi rebaixado e separado para receber as fêmeas. Com a chuva, a ideia é que surjam folhas novas, com mais proteínas, menos fibras e mais fáceis de digerir. "Uma vaca de 450 quilos tem que comer em torno de 60 quilos de capim por dia e nós temos que proporcionar isso a ela", diz o veterinário Fernando Andrade.


Em outra propriedade em Uberaba, com sistema contínuo de pastagem, o veterinário Daniel Resende já cogita atrasar em um mês o início da estação porque com a baixa umidade, a taxa de prenhez chega a reduzir em até 5,0%.


Daniel explica que a monta é natural, com 60 touros para 1,3 mil matrizes. "Se não tem chuva, não tem pasto e não tem clima, os animais não têm condição corporal para que entrem em monta e tenham uma taxa de prenhez satisfatória", diz.


Fonte: Globo Rural. 26 de agosto de 2014.



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