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Agronegócio responde por sete dos dez produtos mais exportados pelo Brasil


Quinta-feira, 7 de agosto de 2014 - 10h28


Dos dez principais produtos de exportação do Brasil, no período de janeiro a julho de 2014, sete são do agronegócio, segundo análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).


A retomada das exportações de café é destaque, as vendas cresceram 77,2% em valor (US$522 milhões) e 44,0% em quantidade (2,8 milhões de toneladas) em julho, na comparação com o desempenho do ano anterior. De janeiro a julho de 2014, o resultado das vendas externas de café em grão foi de US$3,1 bilhões, aumento de 16,1% em relação a igual período do ano passado. A desvalorização dos preços internacionais do grão, desde 2013 até janeiro deste ano, comprometeu fortemente as receitas com as exportações de café, cenário que começou a mudar nos últimos meses.


A carne bovina também se sobressai, as vendas do produto aumentaram 23,2% em valor (US$571,7 milhões) em julho, e 16,7%, no período de janeiro a julho de 2014 (US$3,3 bilhões), na comparação com 2013. Segundo a CNA, o forte aumento das exportações brasileiras de carne bovina foi impulsionado, principalmente, pelo aumento das vendas para Hong Kong, Venezuela, Egito e Irã. A decisão da China de retirar o embargo poderá impulsionar ainda mais as vendas do produto no segundo semestre do ano.


O segmento de couros e peles bovinas também vem crescendo significativamente. As receitas com as exportações desses produtos aumentaram 24,6% no acumulado do ano até julho, totalizando US$1,7 bilhão, com expectativa de novo recorde em 2014.


A soja em grão continua liderando o comércio externo do país. A receita cambial foi de US$19,3 bilhões até julho, resultado que representou 14,4% dos US$133,6 bilhões do total das exportações do Brasil.


Destaque, ainda, no período, para o bom desempenho no valor das vendas de madeira serrada (+17,4%), de farelo de soja (+15,0%) e de carne suína (+12,9%).


Já os embarques de milho e fumo em folhas continuam com queda expressiva de 53,2% e 34,5% em valor, respectivamente. No caso do milho, a redução do valor das vendas externas está relacionada ao aumento da oferta, resultado da colheita da segunda safra brasileira e da recuperação da produção nos Estados Unidos. A perspectiva é de recuperação dos estoques mundiais e consequente redução dos preços.


 


Há, também, sinais de recuperação para o açúcar em bruto. O valor das exportações caiu 18,9% no acumulado dos sete primeiros meses do ano, mas, em julho, as vendas cresceram 5,4%. O ritmo dos embarques nos próximos meses dependerá, especialmente, das condições climáticas na Índia e na Tailândia e do tamanho da produção brasileira na safra 2014/2015, que deve ser menor.


Fonte: CNA. 6 de agosto de 2014.



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