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Scot Consultoria

Mercado físico de café tem poucos negócios, diz Carvalhaes


Terça-feira, 29 de julho de 2014 - 08h57

O mercado físico de café se manteve com baixo volume de operações, considerando-se o período do ano. Poucos produtores fecharam negócios diante dos atuais preços oferecidos pelos compradores. A avaliação é do Escritório Carvalhaes, de Santos (SP).


"Os cafeicultores estão voltados para os trabalhos de colheita e benefício, preparando e começando a entregar os lotes vendidos antecipadamente no segundo semestre do ano passado e nos primeiros meses de 2014", avalia a empresa. De acordo com o Carvalhaes, os produtores entendem que os valores atuais não cobrem as perdas ocorridas com o clima neste ano.


Um cereja descascado "bem preparado" variou entre R$440,0 e R$450,0 a saca de 60 quilos. Finos e extrafinos em Minas Gerais e na Mogiana Paulista registraram valores entre R$430,0 e R$440,0 a saca, informou o boletim.


A situação da safra brasileira, a maior do mundo da variedade arábica, é o que tem atraído também a atenção dos operadores na bolsa de Nova York. Nesta semana, de acordo com o Escritório Carvalhaes, a alta acumulada no contrato de setembro acumulou alta de 675 pontos, o que equivale a pouco mais de US$0,060 por libra-peso. No pregão desta sexta-feira (25/7), o vencimento fechou cotado a US$1,791 por libra.


Conforme o relatório, à medida que a quebra da safra brasileira vai se confirmando, a reação dos operadores é imediata, com reflexo nos preços. "As precipitações nas regiões produtoras do norte do Paraná e do sudeste brasileiro prejudicarão e atrasarão as atividades de colheita até o início da próxima semana, mas não terão volume suficiente para superar a média mensal de julho."


Outro fator que tem chamado a atenção do mercado, segundo o Escritório Carvalhaes, é a possibilidade de chuvas fora de época em regiões produtoras. O efeito seria a antecipação da florada nos pés de café, reforçando a possibilidade de perdas também na safra 2015/16.


"Muitas das flores que abrirem fora de hora poderão abortar, não gerando frutos para a safra 2015/16. As que vingarem, frutificarão muito cedo, prejudicando a qualidade da próxima safra."


Fonte: Globo Rural. 28 de julho de 2014.



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