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Acordo Brasil-Rússia acelera exportação de suínos de Santa Catarina


Terça-feira, 22 de julho de 2014 - 09h12

Um dos acordos firmados durante as reuniões da sexta cúpula dos BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deve garantir um recorde para Santa Catarina em 2014.


O Estado representa mais de 50,0% das exportações de suínos para a Rússia e planeja ampliar esse comércio após o anúncio do Plano de Ação para a Cooperação Econômica e Comercial Brasil-Rússia, assinado pelos presidentes dos dois países esta semana.


A expectativa é que Santa Catarina supere a marca de U$300,00 milhões (cerca de R$700,00 milhões) em vendas para aquele país até o final do ano.


O acordo bilateral projeta a diminuição de barreiras entre Brasil e Rússia. Para Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que participou da rodada de discussões da cúpula com empresários, o mercado pode ficar ainda mais aquecido após o encontro: - No encontro, a Rússia deixou claro que pretende comprar mais do Brasil, inclusive sinalizado com o apoio para a abertura de novas unidades no país para produção de suínos.


O comércio com os russo cresceu bastante este ano, principalmente após o surto de diarreia suína nos Estados Unidos, que é um dos maiores comercializadores do produto no mundo.


No primeiro semestre deste ano, Santa Catarina já vendeu mais de 86,0 mil toneladas de carne suína para o exterior, sendo 46 mil toneladas apenas para a Rússia, principal destino da produção catarinense.


A quantidade representa a entrada de U$176,30 milhões, mais do que o dobro do valor arrecadado nos seis primeiros meses de 2013. O governo catarinense espera que esses números melhorem ainda mais no restante do ano.


É importante que o país mantenha esse tipo de relação com um comprador tão importante. "Com o atual cenário aquecido, acredito que o segundo semestre deve ser ainda melhor que o primeiro em vendas de suínos para a Rússia" afirmou Airton Spies, secretário de Agricultura e Pesca de Santa Catarina.


De olho no crescimento da carne suína catarinense no mercado internacional, os produtores buscam o certificado de zona livre de peste suína clássica (PSC), que será implantado pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) a partir de 2015.


"Nosso Estado está livre de problemas sanitários há algum tempo O certificado da OIE é uma intenção de melhorar a relação de comércio entre os países e vai nos beneficiar" observou Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suíno (ACCS).


Fonte: Diário Catarinense. 21 de julho de 2014.



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