• Sábado, 27 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Mato Grosso se posiciona como segundo maior exportador de carne bovina no Brasil


Quarta-feira, 29 de janeiro de 2014 - 09h15

O ano de 2013 foi marcado por recordes para a bovinocultura de corte mato-grossense e o somatório desses resultados consolidou o ano dos números positivos para a atividade, conforme o boletim semanal do IMEA, publicado na segunda, dia 27/1. As exportações de carne bovina foram recordes, em receita e em volume, sendo que esse avanço só foi possível porque o estado é capaz de atender a essa demanda - que deve crescer mais em 2014. 


Os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) não apresentaram alteração no ranking dos estados mais exportadores de carne bovina. Dessa maneira, foi observado que São Paulo segue na liderança, exportando 517,43 mil TEC e variação positiva de 14,92% em relação a 2012; o Estado de Mato Grosso apresentou uma alta de 30,59% no volume de carne bovina exportada e terminou o ano na segunda colocação, com 294,96 mil TEC de carne exportada. Fechando o ranking dos três maiores exportadores aparece o estado de Goiás, com um acumulado de 228,36 mil TEC e um aumento de 12,96% em relação ao ano de 2012. 


Os dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA-MT) revelaram um abate recorde em 2013 (pelo segundo ano consecutivo) de 6,04 milhões de cabeças bovinas, 9,33% mais que no ano de 2012 que era o maior número até então. Entretanto, esse aumento expressivo no abate foi realizado com envio de mais fêmeas ao gancho, totalizando 2,75 milhões de cabeças ou uma participação de 45,59% de fêmeas no abate total.


Para 2014, as fêmeas devem perder espaço na indústria frigorífica, o que deve restringir a oferta no mercado interno, e, como a tendência é de uma demanda mais firme durante o ano, são esperados preços valorizados para o mercado como um todo, seja de boiadas ou vacadas terminadas.  


Mercado de reposição tem pior comparação anual no Estado


A realidade do bovinocultor de corte que necessitou repor o plantel com boi magro está pior na comparação anual. Em janeiro do ano passado, o boi magro tinha cotação de R$1054,21 por cabeça, já em janeiro de 2014, o animal foi cotado a R$1208,31, alta de 4,62%. O boi gordo de 16,5 arrobas também apresentou valorização, partindo de R$1379,98/cabeça em janeiro de 2013 para a cotação de R$1559,98 em janeiro deste ano, variação positiva de 13,04% no período analisado.


Assim, o poder de compra do bovinocultor de corte demonstrou piora, pois, em janeiro do ano passado, com a venda de um boi gordo era possível adquirir 1,31 boi magro, já em janeiro deste ano é possível comprar 1,29 boi magro. No entanto, essa é a melhor relação de troca desde abril de 2013.


Fonte: IMEA.  28 de janeiro de 2014.



<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>

Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja