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Scot Consultoria

Alimentos têm alta no atacado paulista


Segunda-feira, 16 de setembro de 2013 - 09h09

O índice de preços CEAGESP, que mede o comportamento dos preços de uma cesta de 150 produtos e serve de referência para as oscilações agrícolas no atacado de São Paulo, subiu 3,39% em agosto.


A alta foi determinada pela menor oferta de alguns alimentos devido ao frio mais rigoroso e a geadas no Sudeste e no Sul do país. O indicador acumula alta de 1,32% em 2013 e de 1,59% nos últimos 12 meses.


Como o problema com o clima foi mais grave no Sul, os atacadistas e distribuidores da região passaram a realizar parte de suas compras na unidade da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) da capital, o que elevou a demanda e os preços.


O item legumes foi o que mais contribuiu para a alta do indicador em agosto. Na média, o segmento registrou alta de 5,59%, puxado pelo pimentão vermelho (111,5%), pimentão amarelo (124,3%), mandioquinha (26,8%), quiabo (24,4%) e abobrinha italiana (17,1%). Em contrapartida, chuchu (-11,5%) e beterraba (-9,6%) recuaram.


As frutas subiram, em média, 4,51% no mês. As principais altas foram as do limão taiti (76,1%), figo (53,6%), goiaba (22,7%) e laranja lima (19,5%). Na contramão, melão (-19,3%), ameixa estrangeira (-17%) e manga do tipo Palmer (-11,6%) foram os itens que mais caíram.


Outro segmento que registrou preços mais salgados foi o dos pescados, com alta de 1,37%, no mês de agosto, puxado pelo namorado (18%) e o atum (10%). As principais quedas foram registradas no salmão (-11,4%), abrotea (8,1%) e anchovas (7,3%).


As verduras ficaram, em média, 2,25% mais baratas e aliviaram a pressão sobre o índice. As principais baixas foram a da escarola (-23,3%), coentro (-19,2%), alface crespa (-17,3%), alface lisa (-15,4%), repolho roxo (-12%) e alface americana (-10,95). As quedas foram, em boa parte, compensadas pela alta de cebolinha (21,6%), salsa (20,95%) e agrião (6,1%).


A tendência para setembro, com o clima menos frio, é que a oferta aumente e, por consequência, haja redução dos preços, sobretudo nos segmentos de legumes e verduras. (FB)


Fonte: Valor Econômico. 16 de setembro de 2013.



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