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Velha fronteira lidera em desenvolvimento rural


Terça-feira, 16 de julho de 2013 - 08h59

Os municípios da região Centro-Oeste que se tornaram importantes polos agrícolas nas últimas décadas são os que apresentam os maiores índices de desenvolvimento rural do país, segundo estudo inédito recém-concluído pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV), a pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).


Oito municípios da "velha" fronteira agrícola do Centro-Oeste despontaram entre os dez que obtiveram os melhores índices de desenvolvimento rural do país. Os outros são Uberaba (MG) e Telêmaco Borba (PR), na sexta e na décima posições no ranking, respectivamente.


"Os resultados mostram que, depois de uma década e meia de crescimento extraordinário da agricultura, e apesar dos problemas, esse movimento gerou desenvolvimento social", afirma Ignez Lopes, que ao lado do Mauro Lopes e Daniela Rocha, liderou o estudo. O Índice de Desenvolvimento Rural (IDR) atribui diferentes pesos à situação social (30,1%), econômica (29,5%), demográfica (22,8%) e ambiental (17,6%).


Muitas "novas" fronteiras de grãos não têm condições sociais à altura da sua força produtiva, enquanto que a escassez de recursos naturais e má gestão põem dezenas de municípios do Piauí e do Maranhão no fim da lista. O campo ainda convive com elevados índices de pobreza.


A pequena Chapadão do Céu, no sudoeste de Goiás, encabeça o ranking. Fundada em 1982, com 7 mil habitantes (2010) e PIB per capita anual de quase R$98 mil, advindos das produções elevadas de soja, milho e algodão, além de feijão, cana e significativa pecuária leiteira. Chapadão do Céu tem a vantagem de abrigar parte do Parque Nacional das Emas e apresentar um ecoturismo desenvolvido. "Colados" nela estão as mato-grossenses Sapezal, na segunda posição, e Alto Taquari, em terceiro, ambas fortes em soja, milho e algodão.


Já o ranking por estados é liderado por São Paulo. Com grande peso em cana, eucalipto, pecuária, laranja e hortifrutis, tem a melhor infraestrutura e abriga vários polos desenvolvidos que facilitam o desenvolvimento de cadeias produtivas.


Fonte: Valor Econômico. Por Fernando Lopes. 15 de julho de 2013.



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