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Scot Consultoria

Festas juninas encarecem ovos


Segunda-feira, 10 de junho de 2013 - 17h26

As festas juninas no Nordeste estão fazendo o preço do ovo subir em Belo Horizonte. A constatação é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), que pesquisou os preços da caixa com 30 dúzias de ovos brancos e vermelhos nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e constatou que o valor pago ao produtor de Minas Gerais é o mais alto entre eles. A diferença pode chegar a 6% em relação ao cobrado em São Paulo.


"Muitas receitas típicas das festas juninas levam ovo e essa demanda sazonal ajudou a sustentar o preço em Minas Gerais", diz a analista de mercado do Cepea, Camila Ortelan. Ela explica que, por ser mais perto dos estados nordestinos, são os produtores mineiros que abastecem a região. O maior produtor de ovos do país é São Paulo. Minas Gerais e o Paraná estão logo atrás, mas o ostado do Sul não entrou na pesquisa.


Na Grande São Paulo, a caixa de ovos brancos custa R$66,13; na Grande Rio de Janeiro sai por R$68,28 e na Grande Belo Horizonte vai a R$68,54. Esses valores já incluem o frete da fazenda até o comprador.


Para as caixas de ovos vermelhos, os produtores paulistas recebem R$69,50, os fluminenses, R$71,23 e os mineiros, R$73,82. A diferença entre o maior e o menor preço é de 6%. A pesquisa foi realizada no fim do mês passado.


Em alta. O analista da Scot Consultoria, especializada em produtos agropecuários, Douglas Coelho, diz que o preço do ovo vem subindo desde o início do ano, porque houve um descompasso entre oferta e demanda. "Agora, elas já estão se ajustando, mas o preço continua alto na comparação com o ano passado", afirma.


Segundo ele, em junho, o preço médio da caixa com 30 dúzias de ovos está em R$62,00 em São Paulo, onde a consultoria realiza a pesquisa. Esse valor é 17% superior aos R$53,00 cobrados pela caixa na mesma época do ano passado.


Na avaliação dele, os preços não devem recuar no curto prazo, porque essa época do ano é de demanda em alta.


Fonte: Jornal o Tempo. Por Ana Paula Pedroso. 7 de junho de 2013.



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