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Risco climático nos Estados Unidos eleva preços da soja no Brasil


Quinta-feira, 6 de junho de 2013 - 08h29

O risco climático nas áreas de soja nos Estados Unidos deu novo fôlego aos preços da oleaginosa em Chicago nas últimas semanas, elevando também os valores de negociações do produto no mercado interno.


A chuva voltou a dificultar o plantio no Meio-Oeste norte-americano, onde apenas 57,0% da área que será destinada à soja já foi semeada. Esse percentual fica abaixo dos 74,0% da média das safras de 2008 a 2012.


Esse risco climático, somado à baixa oferta de soja nos Estados Unidos e à demanda aquecida pela oleaginosa, fez os preços da Bolsa de Chicago superarem US$15,00 por bushel (27,20 quilos) no primeiro contrato nos últimos dias.


A situação externa reflete também no mercado interno, segundo analista do IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária).


Uma das saídas para os compradores de soja seria buscar a oleaginosa no Brasil e na Argentina, mas problemas logísticos e políticos impedem que esses países consigam suprir a demanda imediata, aponta o IMEA.


Com a alta na Bolsa de Chicago, os preços acumulam valorização de 9,6% nas últimas três semanas em Sorriso (MT), conforme cotações do instituto.


Pesquisa da Folha, realizada em várias áreas produtoras, indica uma evolução média de 14,4% para a soja nos últimos 30 dias.


A melhora interna nos preços da soja se deve, ainda, à alta do dólar e à redução de 14,8% nos preços dos fretes, segundo Ozelame.


Diante desse cenário, o produtor avalia as condições de mercado e, os que acreditam em novas altas, postergam as vendas.


Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon. 5 de junho de 2013.



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