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Preço é favorável e Paraná planta mais trigo


Sexta-feira, 31 de maio de 2013 - 08h43

O produtor paranaense tem até o final de junho para semear o trigo, dependendo da região do estado em que se encontra. Em algumas áreas do norte paranaense, o plantio já terminou.


O preço do cereal se mantém em patamares bons e os produtores estão animados neste ano. Em vista desse cenário favorável, o plantio pode até crescer nas áreas ainda não semeadas, como as de Castro, de Ponta Grossa e de Guarapuava.


A avaliação é de Nelson Costa, superintendente adjunto da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná). Ele acredita que a área destinada ao trigo cresça no Paraná, atingindo de 1,05 milhão a 1,10 milhão de hectares.


Se os produtores que optaram pelo trigo estão otimistas, o mesmo não ocorre com os que plantaram milho.


A colheita desse produto já começa em algumas áreas do estado, e os preços estão caindo.


No caso do trigo, os valores de negociação se mantêm de R$35,00 a R$38,00 por saca, acima do valor mínimo de R$31,86 estipulado pelo governo para o cereal.


Os preços devem continuar favoráveis aos produtores brasileiros, apesar do aumento de área internamente e na Argentina, tradicional fornecedor de produto ao Brasil. Os argentinos vão semear 3,90 milhões de hectares, elevando a produção para 13 milhões de toneladas.


Costa diz que a oferta de trigo dos argentinos não preocupa. O que preocupa é o foco dos incentivos do governo do país vizinho na exportação de farinha e não na do cereal em grão.


Quanto à eliminação temporária dos impostos ao trigo vindo de países fora do Mercosul, Costa diz que, se cumpridos os prazos de internação do produto - final de julho -, não haverá problemas.


É um período de entressafra no Brasil e na Argentina e o governo tinha de garantir o abastecimento, devido à baixa oferta do cereal na região.


A produção mundial de trigo fica em 700,00 milhões de toneladas, mas não repõe os estoques nos níveis anteriores à recente seca.


Para o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), o estoque final desta safra será de 168 milhões de toneladas.


Já o consumo mundial é de 678,00 milhões, aponta o IGC (conselho internacional de grãos).


Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon. 29 de maio de 2013.



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