O esforço do governo para reunir aliados suficientes e votar a Medida Provisória dos Portos (MP 595) na segunda-feira (13/5) fracassou, mas o Palácio do Planalto está tentando uma última cartada para fechar um acordo com o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e votar a matéria na terça-feira (14/5).
A sessão da Câmara que analisaria a MP, que perde a validade na quinta-feira (16/5) e ainda precisa passar pelo Senado, foi encerrada pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), por falta de quórum pouco mais de duas horas após ser aberta.
Era necessária a presença de pelo menos 257 deputados no plenário, mas apenas 250 haviam confirmado a presença. Alves convocou uma sessão extraordinária para as 11h de terça-feira (14/5).
O principal motivo pela falta de quórum foi a decisão das bancadas do PMDB e do PP de entrar em obstrução, orientando seus parlamentares a não comparecer ao plenário nesta segunda-feira (13/5).
Eduardo Cunha disse que na terça-feira (14/5) seu partido não impedirá a votação e que nesta segunda-feira os peemedebistas não compareceram porque ele mesmo os havia liberado da presença em Brasília.
Mas enquanto a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e os líderes dos partidos aliados tentavam encontrar uma solução para votar o novo marco regulatório dos portos, o vice-presidente da República, Michel Temer, e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, se reuniram com Cunha e alinhavaram as bases para um acordo que pode viabilizar a aprovação da MP dos Portos na terça-feira (14/5).
"Estamos caminhando para chegar a um acordo que envolve acolher parte dos destaques que estão na emenda aglutinativa", disse Cunha à Reuters depois da reunião.
A emenda aglutinativa proposta por ele contém pontos que desagradam a presidente Dilma Rousseff, mas aparentemente o governo abriu um caminho para negociação. Cunha afirmou que a iniciativa de tentar um acordo partiu de Temer e que outras reuniões ocorrerão até terça-feira (14/5).
Fonte: Reuters. Por Jeferson Ribeiro e Maria Carolina Marcello. 14 de maio de 2013.
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