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Liberados defensivos para controle da lagarta na Bahia


Sexta-feira, 15 de março de 2013 - 08h40

Para controlar o avanço da lagarta Helicoverpa zea que está atacando lavouras de algodão, na região oeste da Bahia, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) autorizou o uso de dois produtos biológicos (Virus VPN HzSNPV e Bacillus Thuringiensis) e três químicos (Clorantraniliprole, Clorfenapyr e Indoxacarbe), no combate à praga. Estes defensivos já possuem registro no Brasil e a extensão da aplicação destes será publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (15/3). A partir desta data, os produtos já estarão disponíveis para comercialização.


Segundo o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, a situação estava afetando 1,5 mil produtores que estavam fazendo cerca de seis pulverizações nas lavouras, mas o caso não se resolvia. Estima-se uma perda de 15,0% na produção de algodão e 10,0% na de soja.


Salles acrescenta, ainda, que nas lavouras de algodão os produtores estavam gastando cerca de US$300,00 por hectare na pulverização. O oeste baiano planta cerca de 270,00 mil hectares de algodão. Nas lavouras de soja, o custo aumentou em US$100,00 por hectare. São cerca de 1,30 mil hectares plantados com o grão na região. Com isso, estima-se um prejuízo em cerca de US$500,00 milhões (quase R$1,00 bilhão).


A inserção para utilização restrita dessas sustâncias foi concedida em caráter emergencial após negociações entre os Ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente, no âmbito do Comitê Técnico para Assessoramento de Agrotóxicos (CTA). Outras estratégias também estão sendo estudadas para tratar das contingências e serão aprovadas ao longo da validade da emergência.


O ministro Mendes Ribeiro Filho entrou em contato com o governador da Bahia, Jacques Wagner, no início do mês de março, para informar sobre as medidas adotadas pelo ministério da Agricultura. Mendes Ribeiro também determinou que a EMBRAPA designasse pesquisadores para acompanhar o assunto. Além disso, o MAPA criou ainda um gabinete de emergência fitossanitária, na Bahia, com o apoio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado.


Fonte: Globo Rural. Pela Redação. 14 de março de 2013.



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