Recuo nas compras não afeta cotação

As indústrias começam a semana fora das compras, à espera de uma definição do mercado. Muitos frigoríficos conseguiram ampliar a programação de abates que se estendeu por até cinco dias úteis, em média, o que sustentou algumas tentativas de compra abaixo dos valores ofertados na semana passada.

Segundo a Scot Consultoria, embora as negociações estejam em ritmo lento, houve alta em onze das trinta e uma praças pesquisadas.

O indicador boi gordo da Esalq BM&FBovespa apontou para ligeiro recuo nas cotações nas praças paulistas. Nas negociações à vista a arroba atingiu média de R$96,18, queda de 0,35%. Nas vendas a prazo a arroba ficou 0,45% mais barata, R$96,54.

No Triângulo Mineiro, as escalas de abate não têm evoluído, mesmo com as recentes valorizações para o boi gordo. No Rio Grande do Sul, a boa oferta de boiadas gerou recuo nas cotações na região oeste. Em Pelotas, as cotações estão estáveis, porém há forte pressão baixista.

Na BM&FBovespa, os contratos para setembro encerraram o pregão cotados a R$99,45/@, aumento de 0,09%. Os contratos para outubro terminaram o dia a R$104,04/@, em média, reajuste de 0,40%.  

Fonte: Portal DBO. Por Mônica Costa. 11 de setembro de 2012.