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China e Argentina vão discutir cooperação econômica este fim de semana


Quarta-feira, 20 de junho de 2012 - 09h52

O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, vai discutir uma cooperação econômica com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, durante visita oficial que fará ao país sul-americano no fim desta semana, segundo informou um diplomata chinês, nesta terça-feira, 19.


Wen estará em Buenos Aires entre os dias 23 e 25 de junho, como parte de um giro pelo continente, que inclui ainda visitas ao Brasil, Uruguai e Chile.


"Temos certezas que essa visita vai reforçar as relações futuras entre a Argentina e a China", disse o embaixador chinês em Buenos Aires, Yin Hengmin, durante coletiva de imprensa.


Wen será acompanhado por diversas autoridades do governo chinês durante a viagem, entre eles os ministros de Relações Exteriores, do Comércio e da Agricultura, afirmou Yin, acrescentando que eles vão assinar acordos de cooperação com os ministros correspondentes argentinos.


A delegação chinesa também vai se reunir com empresários argentinos, incluindo representantes do setor agrícola. O país sul-americano é um dos maiores produtores mundiais de grãos, oleaginosas e produtos relacionados, como o óleo de soja.


"A agricultura é uma área muito importante para cooperação e para a nossa relação comercial", disse Yin.


A China é a principal compradora de commodities da América Latina, como minério de ferro, cobre e grãos. A região também começou a atrair significativos investimentos chineses.  E isso é principalmente evidente na Argentina, onde as empresas chinesas estão investindo no setor bancário, de petróleo e gás e em projetos agrícolas.


A China é a segunda maior parceira comercial da Argentina, atrás apenas do Brasil. O gigante asiático é o principal comprador de óleo, farelo e grãos de soja argentinos. Entretanto, a imensa capacidade industrial da China levou tanto a Argentina quanto o Brasil a aumentar as barreiras comerciais para proteger suas indústrias da inundação de produtos chineses baratos. O governo argentino, em especial, adotou uma postura bastante agressiva para bloquear importações de diversos países, incluindo a China.


"Nós queremos aumentar o comércio com a Argentina. Se existe um problema, o governo chinês está sempre preparado para resolver isso através do diálogo", disse Yin.


Fonte: Valor Econômico. Pela Redação. 20 de junho de 2012.



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