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Desmatamento no Brasil reduziu 80% em relação a níveis anteriores


Segunda-feira, 5 de março de 2012 - 09h48

Durante uma conferência ambiental em Copenhagen em 2009, o governo brasileiro estipulou que, por volta do ano 2020, o país supostamente reduziria o desmatamento em 80%, para uma taxa anual de 5.400km2 (1,33 milhões de Acres). Em uma conferência recente na Escola de Economia de Londres, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) – (sic) – Kátia Abreu indicou que o país chegaria à sua meta oito anos antes do prometido. Durante a conferência, Kátia apresentou dados oficiais do governo brasileiro indicando que em 2010 o desmatamento diminuiu para 6.600km2 que quando dados oficiais de 2011 estiverem disponíveis, estarão muito próximos ao nível prometido de 5.400km2. Kátia atribui os motivos principais para os encorajadores resultados ao melhor monitoramento de agências ambientais e o reforço ao cumprimento das leis ambientais por agências locais, estaduais e federais. A chave para a redução do desmatamento tem sido o cada vez maior uso de tecnologias de satélites que permitem às agências ambientais monitorarem o desmatamento em tempo real. Além das novas tecnologias, uma legislação que proíbe a venda a venda de qualquer produto agrícola advindo de áreas desmatadas ilegalmente tem reduzido amplamente o desejo por parte dos proprietários de terras de desmatarem áreas adicionais de suas propriedades com o objetivo de aumentarem a produção. Ao invés disso, o objetivo agora é aumentar a produção em áreas existentes que já tenham sido desmatadas. Nos últimos anos, tem havido um estigma relacionado a produtos agrícolas no Brasil, que são produzidos por meio da destruição do meio ambiente. Praticamente todas as organizações de commodities no Brasil têm desenvolvido políticas para a conservação do meio ambiente e promovendo-as aos seus membros. Os donos de terras do Brasil agora querem aumentar sua produtividade nas terras existentes e converter terras menos utilizadas para áreas mais produtivas. O governo federal tem fortemente promovido o uso de áreas de pastos degradados como fontes primárias de novas terras para a produção agrícola. Um dos programas primários que é instrumental para esse esforço é o Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), que pode trazer à produção cerca de 70 milhões de hectares de áreas de pastos degradados. Esse programa oferece empréstimos com juros baixos e expertise técnica para o uso dessas terras. As atividades agrícolas no Brasil ocupam cerca de 236 milhões de hectares ou aproximadamente 27,7% da área total brasileira. Outros 61% do país ainda é floresta nativa em um dos seis biomas diferentes, incluindo a Floresta Amazônica. O setor agrícola represente 20,2% do PIB brasileiro, e emprega 37% da força de trabalho, sendo responsável por 37% das exportações do país. Fonte: CNA. Pela Redação. 2 de março de 2012.
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