Conab negocia milho e sisal nesta quinta-feira

As operações vão comercializar mais de 50 mil toneladas dos produtos da Bahia, da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Nesta quinta-feira, 24 de março, serão realizados novos leilões de milho e sisal pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As operações vão negociar mais de 56 mil toneladas dos produtos. Com os leilões, o governo vai apoiar a comercialização do grão e da fibra, garantindo o preço mínimo ao produtor e o abastecimento a regiões onde há demanda. O Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) negociará 3,2 mil toneladas de sisal bruto da safra 2010/2011 – 3 mil t da Bahia, 150 t da Paraíba e 100 t do Rio Grande do Norte. O prêmio deste ano será pago ao participante que comprovar a compra da fibra de produtor rural e/ou de sua cooperativa por valor não inferior ao preço mínimo fixado pelo governo federal. O destino poderá ser qualquer localidade do país, exceto os estados produtores (BA, PR e RN). Este é o 9º leilão do ano, que já registra mais de 20 mil toneladas vendidas e um gasto total de R$7,7 milhões. No caso do milho, serão duas operações de Valor de Escoamento de Produto (VEP), com a venda total de 53,2 mil t de grãos do Mato Grosso. Poderão participar do leilão avicultores, suinocultores, bovinocultores de leite, cooperativas de criadores de aves, de suínos e de bovinos de leite, indústrias de ração (para avicultura e suinocultura) e de insumo para ração animal. Estas devem ser provenientes das regiões Norte, Nordeste, norte do estado de Minas Gerais ou do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Este ano já foram vendidas mais de 207 mil toneladas de grãos. Saiba mais Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) – É o valor concedido pelo governo à agroindústria ou cooperativa que adquire o produto pelo preço mínimo diretamente do produtor rural e o transporta para região com necessidade de abastecimento. Este instrumento desonera o governo da obrigatoriedade de comprar e estocar o produto. Valor de Escoamento de Produto (VEP) – É um leilão de venda de estoque público. Neste caso, o governo paga um determinado valor ao produtor para que o produto seja escoado para uma região com dificuldade de abastecimento. Fonte: MAPA. Por Ana Rita Gondim. 23 de março de 2011.
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