A produção de leite da Nova Zelândia, de 16,8 bilhões de litros por ano, segundo dados da Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), corresponde a 3% da produção mundial.
O país está na sétima colocação em termos de produção, com aproximadamente metade do leite produzido pelo sexto colocado, o Brasil (30 bilhões de litros).
Os Estados Unidos, maior produto mundial com 87,4 bilhões de litros, produzem cinco vezes mais leite por ano que a Nova Zelândia.
Apesar da pequena produção, o país da Oceania é o maior exportador mundial de produtos lácteos.
“Em 2010, 89% ou 14,9 bilhões de equivalente litro de leite foram exportados pela Nova Zelândia na forma de manteiga, queijo e leite em pó.”
Em 2010, 89% ou 14,9 bilhões de equivalente litro de leite foram exportados na forma de manteiga, queijos e leite em pó, segundo o USDA.
Isso representa um terço do comércio mundial de lácteos.
Os estados Unidos exportaram 4,9 bilhões de equivalente litro de leite ou 66% menos.
No Brasil o volume exportado em 2010 foi de 500 milhões de equivalente litro de leite.
VOCAÇÃO EXPORTADORA
Nos últimos cinco anos as exportações neozelandesa cresceram 40%, enquanto a produção aumentou 30%. Isso mostra a grande vocação exportadora do país. Veja a figura 1.
A Fonterra representa fielmente esse cenário e possui papel fundamental para colocar a Nova Zelândia no posto de maior exportador de lácteos do mundo.
Considerada a maior empresa de lacticínios do mundo, formada por 11 mil cooperados, exporta cerca de 95% de toda a sua produção para aproximadamente 140 países na África, América Latina, União Europeia e Ásia.
Os baixos custos de produção somado ao grande volume ofertado no mercado externo favorecem a competitividade neozelandesa.
No mais, a Fonterra possui uma plataforma de comercialização através de leilões, principalmente para o leite em pó.
Os negócios realizados através deste sistema são determinantes para a formação de preços no mercado internacional de lácteos.
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