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Scot Consultoria

Atacado e varejo


Segunda-feira, 31 de agosto de 2009 - 15h30

A cotação do leite longa vida caiu pelo segundo mês consecutivo. A indústria trabalha menos pressionada, uma vez que a captação está se estabilizando nas principais bacias leiteiras. Além disso, diante de um consumo fraco, típico do período de férias, as empresas vêm derrubando os preços do UHT, a fim de tentar reanimar as vendas. Desde junho, quando foram registrados os maiores preços para o produto, as cotações despencaram 30% no atacado. O preço médio vigente hoje, R$1,68/l, está 14 % menor em relação a julho. Outro fator que contribuiu para que a demanda não evoluísse foi o alongamento do período de férias escolares em função da gripe A. Considerando todos os produtos lácteos pesquisados, os preços no mercado atacadista caíram 2,71%. A produção de leite em ligeira recuperação aumenta a oferta de matéria-prima para a indústria, que, em alguns casos, já paga menos pelo leite do produtor. Os queijos também trabalharam pressionados em agosto. No varejo, a queda chegou a 4,5%, comportamento atípico, já que nesse período do ano, época fria, o consumo desse tipo de produto tende a aumentar. Provavelmente a demora da volta às aulas também impactou sobre esse mercado. Para o consumidor, nos dois últimos meses (junho e agosto) o preço do longa vida caiu 14,6%. Se desconsiderarmos o período entre maio e junho deste ano, pico de preço, a cotação atual cujo valor é de R$2,06/l só é menor do que a vigente entre julho e agosto de 2007. Para o curto prazo, a tendência é de queda dos preços dos produtos lácteos, em especial o leite UHT.
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