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Scot Consultoria

Milho em alta novamente


Segunda-feira, 17 de janeiro de 2022 - 10h00


Depois de atingir a mínima recente em meados de novembro ao redor de R$82,34/saca em São Paulo, o milho veio novamente ganhando sustentação impulsionado pela piora nas condições climáticas do Sul do Brasil, cuja seca severa causou enormes quebras na safra dessa região que é a principal produtora de milho na safra verão.


Até o fim de 2021, o mercado de milho vinha em ambiente firme, porém sem grandes altas, já que os grandes consumidores tinham estoques previamente comprados durante o ano e não estavam ativos no mercado nos preços mais altos. 


Essa realidade, no entanto, foi alterada agora em 2022 já que a posição de estoques não mais tão confortável forçou grandes compradores de volta ao mercado. Essa retomada das compras encontrou o produtor com baixa propensão à venda, na esteira do dólar mais alto e da seca no Sul, o que catalisou nova rodada de alta no Brasil todo.


A situação tende a permanecer complicada, pois com o início da colheita da safra de soja, toda a estrutura logística e de armazenagem se volta para a oleaginosa, deixando o milho em segundo plano e encarecendo os lotes disponíveis para negociação. O Índice ESALQ à vista está hoje (13/1) ao redor de R$95,00/saca e o contrato de março já precifica cotações acima da casa dos R$98,00/saca.


A situação tende a permanecer complicada, pois com o início da colheita da safra de soja, toda a estrutura logística e de armazenagem se volta para a oleaginosa, deixando o milho em segundo plano e encarecendo os lotes disponíveis para negociação. O Índice ESALQ à vista está hoje (13/1) ao redor de R$95,00/saca e o contrato de março já precifica cotações acima da casa dos R$98,00/saca.


A tábua de salvação da pecuária segue sendo a China, que voltou às compras com grande apetite e pagando preços muito remuneradores. Quem tem animais abaixo dos 30 meses tem conseguido um bom poder de negociação, com preços chegando até a máxima de R$350,00/@ em São Paulo. 


No curto prazo, os preços parecem ter encontrado um certo equilíbrio e seguem estáveis, sem nenhuma grande tendência de alta ou baixa. Especula-se que a China poderia divulgar em algum momento uma nova lista de plantas habilitadas à exportação e caso isso aconteça, seria um gatilho para tirar o mercado físico e futuro do marasmo que se encontram atualmente.


Figura 1. Evolução dos preços do milho, em reais por saca.



Tabela 1. Mercado futuro do boi gordo na B3 - R$/@, à vista




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