O couro verde de primeira linha no Brasil Central está cotado em R$1,70/kg.
Os preços estão estáveis há duas semanas. Existem negócios pontuais em R$1,80/kg. A pressão dos curtumes contra valores maiores é grande, uma vez que o repasse ao couro exportado não tem ocorrido.
O valor atual é 25,9% maior que no início do ano.
A oferta de peles não deve aumentar nas próximas semanas, considerando que o consumo de carne e a oferta de bois não têm causado aumento nos abates.
Na figura 1 está a participação do couro e sebo na receita do frigorífico com a venda dos derivados, miúdos e subprodutos.
Observe o forte aumento desta no segundo semestre de 2009, com a valorização do couro verde.
Também se observa que a receita com as vendas dos produtos, além da carne (R$21,80/@), também está em patamar próximo dos picos registrados em maio de 2008 e novembro de 2010.
Em 2010, a receita com a venda desses produtos (derivados, miúdos e subprodutos) aumentou 33,1% de janeiro a dezembro.
O boi gordo subiu 35,2% no mesmo período.
SEBO
O mercado do sebo está calmo. Pouca movimentação devido à semana mais curta.
O preço referência para o sebo diferido no Brasil Central está em R$1,85/kg.
Não há excesso de oferta. Esta está ajustada com a demanda, que também é modesta.
Não são esperadas alterações bruscas no preço deste derivado em curto prazo.
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