ATACADO
Depois de conseguir se manter sustentado por mais de um mês, em meio à dificuldade para escoar a produção, com o aumento na oferta de gado e carne com osso registrando desvalorizações consecutivas, os preços dos cortes desossados recuaram nos últimos sete dias.
A desvalorização registrada foi de 1,9%. Embora tanto a carne de traseiro como a de dianteiro tenham registrado retração nas cotações, os cortes chamados "menos nobres" são destaque, com recuo de 3,5% nos preços.
Os estoques das indústrias têm crescido.
O último bimestre do ano deve contrariar as expectativas e terminar com vendas ruins.
Os rumores a respeito de uma possível interferência nas exportações do país, em função do achado "priônico" no Paraná, deixam as indústrias em alerta e podem fazer com que estas aumentem a colocação do produto no mercado interno.
VAREJO
O consumo lento manteve os preços estáveis, na média geral, em todas as praças pesquisadas.
As alterações que ocorreram foram muito pequenas e pontuais para alguns cortes.
O cenário ainda pode ser considerado positivo para os varejistas, tendo em vista a retração mais intensa observada no atacado.
Os açougues e supermercados têm reduzido o volume de compras de carne e trabalham com estoques ajustados à demanda.
Receba nossos relatórios diários e gratuitos