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Scot Consultoria

Balanço 2009


Quarta-feira, 30 de dezembro de 2009 - 10h31

O Brasil colheu, na safra 2008/2009, 134,988 milhões de toneladas de grãos, 6,4% menos que na safra 2007/2008, a maior de toda a história. Apesar da queda da produção a área plantada aumentou 0,55%, totalizando 47,671 hectares. O menor investimento por parte do produtor, principalmente em termos de fertilizantes e defensivos, levou a uma menor produtividade. Além disso, a estiagem prejudicou a produção em algumas regiões do Sul e Centro-Oeste. MERCADO DO MILHO O mercado interno começou 2009 com um estoque de passagem de mais de 11 milhões de toneladas de milho. Não bastasse isso, a demanda pelo grão diminuiu consideravelmente na medida em que os setores, principalmente de aves e suínos, tiveram que se ajustar à nova situação do mercado (crise mundial). Conseqüência disto foi a queda de preço do milho ao longo do ano. A saca de 60kg, que em janeiro/09 era negociada entre R$24,00 e R$25,00 na região de Campinas, São Paulo, atualmente está cotada em R$20,00, para entrega imediata. Com um mercado pouco movimentado a pressão baixista sobre os preços é bastante evidente. Nem mesmo os leilões de escoamento de produção do governo foram suficientes para que os preços reagissem. Do lado das exportações do grão houve reação no final do ano. O país deve fechar 2009 com um volume embarcado entre 7 milhões e 8 milhões de toneladas. Para o curto e médio prazos o mercado sinaliza preços mais baixos. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o preço do milho para o primeiro semestre de 2010 segue abaixo de R$20,00/saca. MERCADO DA SOJA O mercado da soja foi caracterizado por fortes especulações em torno da oferta e demanda mundial. No primeiro semestre do ano os preços trabalharam em alta diante basicamente do apetite chinês pelo grão. A partir daí o mercado tomou um rumo um pouco diferente. Os Estados Unidos colheram a maior safra de todos os tempos (mais de 90 milhões de toneladas - safra 2009/2010). No Brasil, a previsão é de aumento da produção entre 9,5% e 11,5%. Além disso, a Argentina deve retornar ao mercado depois da quebra de safra em função da estiagem. Dessa forma, a pressão é de baixa no mercado da soja. No entanto, é preciso analisar a demanda (que deve seguir aquecida) e a oferta por parte dos países cujas lavouras estão em desenvolvimento. MERCADO DO ALGODÃO O ano de 2009 foi marcado pela forte queda de preço do algodão no primeiro trimestre. Nos últimos meses, no entanto, as cotações subiram 14% no mercado brasileiro. A menor demanda mundial foi o principal motivo. Para 2010, espera-se uma redução da área plantada da cultura. Os elevados custos de produção e os preços relativamente menores são os principais fatores.
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