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Scot Consultoria

Menor produção de soja


Sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006 - 12h22

  • De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a área plantada com soja no Brasil na safra 2005/06 diminuiu. Os números ainda não estão consolidados, mas essa é a expectativa.
  • Estima-se um recuo de 5,92% na área cultivada, contudo a produção deve aumentar perto de 1,02%, atingindo 57,94 milhões de toneladas. Variações climáticas recentes podem comprometer a produção.
  • No início do ano, a falta de chuvas na região Sul causou apreensão. De acordo com a Conab, o Sul do País seria responsável pela produção de 34,50% da soja produzida no Brasil na safra 2005/06. Mas a falta de chuvas pode diminuir a expectativa de colheita em 19,7 milhões de toneladas.
  • No Centro-Oeste, maior região produtora de soja do País, a estiagem também pode prejudicar os resultados esperados. A expectativa é que 53,80% da safra brasileira ou 28,3 milhões de toneladas sejam produzidas na região. Mas as chuvas esparsas também podem atrapalhar o desempenho da atividade.
  • Em Goiás, por exemplo, quarto maior produtor, a soja precoce já colhida apresentou rendimento médio de 45 sacas por hectare. Esperava-se uma colheita de 50 sacas antes dos problemas climáticos. É uma quebra de aproximadamente 10,0%. O pior é que parte da lavoura do Sudeste do Estado passa atualmente pela fase de floração - entre as fases mais críticas, que dependem de água - e caso a estiagem persista, dificilmente a produtividade da soja na região ultrapassará 40 sacas/ha.
  • A distribuição das chuvas em Mato Grosso - maior produtor brasileiro - também foi irregular. A perspectiva, mediante a intenção de plantio de 5,80 milhões de hectares no Estado, seria de produção próxima a 16,80 milhões de toneladas. Mas a umidade desigual pode modificar a produtividade. No Oeste do Estado, a parcela colhida atingiu rendimento entre 50 e 60 sacas por hectare, considerada dentro da esperada. Mas em outras áreas do Estado, mais afetadas pela falta de chuva, os resultados podem ser piores.
  • Além da seca, outro desafio aos produtores é a ferrugem asiática, que estreita a rentabilidade da sojicultura em função da necessidade de aumento da freqüência de aplicações de defensivos. Se quando não chove existe preocupação de menor produção, quando chove muito, a lavoura pode ser assombrada pela ferrugem.
  • Enquanto isso os preços permanecem inibidos e as chances de recuperação no curtíssimo prazo, pequenas.
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