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Scot Consultoria

Estimativas para safra 2005/06


Quinta-feira, 10 de novembro de 2005 - 20h00

Safra 2005/06
  • De acordo com relatório divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) a área plantada diminuirá na próxima safra (considerando as culturas de algodão, amendoim, arroz, mamona, soja, trigo, feijão e milho) no País. Cerca de 3,4 a 5,7% ou 1,7 a 2,8 milhão de hectares deixarão de ser cultivados na safra 2005/06.
  • A retração na área plantada deve-se principalmente à baixa rentabilidade da atividade, do câmbio desfavorável, dos insumos mais caros e da rotação com outras culturas agrícolas.
  • As áreas que deixarão de ser cultivadas com as culturas anuais poderão ser ocupadas com as perenes como a cana-de-açúcar, em regiões em que há incentivo à sua produção, ou com pastagens. Nesse caso, especialmente em Estados do Centro-Oeste.
  • Entretanto, apesar da menor área cultivada, a expectativa é que a produção de grãos cresça entre 7,1 e 10,0%, de 121,5 a 124,8 milhões de toneladas, pressupondo condições climáticas favoráveis e a não ocorrência de "catástrofes" ao longo do cultivo.
  • Para a primeira safra do milho, estima-se aumento de 339,9 mil a 543,9 mil hectares. Mesmo com os preços baixos, muitos plantadores de soja, devem voltar a produção para o milho, em função da previsão de mercado inibido para a soja e rotação de cultura.
  • Em todo o Brasil o plantio da soja deve diminuir entre 1,1 a 1,8 milhão de hectares, recuo entre 4,8 e 7,8% em relação à última safra, chegando aos patamares da safra 2003/04.
  • Destaques no recuo da área plantada para o Mato Grosso (recuo entre 244,2 mil e 488,4 mil hectares), Goiás (recuo entre 292,8 mil e 399,3 mil hectares), Paraná (recuo entre 165,9 mil e 248,9 mil hectares) e Rio Grande do Sul (provável redução entre 163,6 mil e 245,4 mil hectares).
  • A estimativa é que a produção de soja seja maior que a do ano passado, mesmo com a redução da área. O último ano foi caracterizado por quebras na safra. Espera-se aumento médio de produtividade em 14,6%.
  • Para sobreviver, o produtor é "obrigado" a produzir mais em menor área.
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