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Preços baixos travam negócios com milho em São Paulo


Quinta-feira, 18 de março de 2010 - 15h05

O comportamento do mercado físico do milho tem sido de estabilidade nas últimas semanas. Não que os fundamentos tenham mudado, a questão é o baixo preço pago pelo grão. Na região de Campinas, em São Paulo, a queda de preço de 20% nesse ano, travou o mercado. Nos atuais preços, o produtor retraiu-se. Dessa forma, o mercado mais firme é, em parte, devido à menor oferta vendedora. Observe a figura 1. Em São Paulo, o preço referência permanece em R$16,00 por saca de 60kg, para entrega imediata. Em janeiro, os negócios ocorreram em R$20,00/saca. Além disso, o frete mais caro tem pesado no preço final do produto. MERCADO AINDA É BAIXISTA À medida que avança a colheita, aumenta a disponibilidade do grão no mercado interno. É preciso considerar também o milho da safra passada que ainda não foi comercializado. Diante dessa situação, o governo anunciou uma ajuda maior à comercialização em 2010. A idéia é colaborar para o escoamento de 15 milhões de toneladas, 40% a mais que em 2009, quando o governo ajudou a escoar 10,6 milhões de toneladas através dos programas de aquisição do Governo Federal (AGF), além, é claro, dos leilões. Por falar em leilões, está marcado para o próximo dia 23 (terça-feira) um leilão de venda de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). Neste leilão será ofertado 1,2 milhão de toneladas de milho. Por fim, todos esses fatores refletiram positivamente nos preços futuros do milho. Na BM&F, o contrato março/10 fechou em R$18,65/saca, no momento de sua liquidação.
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