MILHO
A crescente demanda mundial por biocombustíveis continua sendo o fator preponderante no aumento do preço do milho, principal matéria-prima do etanol norte-americano. Neste mês foi detectado um acréscimo de 21% no preço do grão em comparação com agosto do ano passado, e 6% em relação a julho.
No Brasil, entre fevereiro e abril (meses de colheita e grande oferta do grão), o preço do milho caiu na maioria das regiões, tendo o Governo que intervir, através de leilões realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para manter o preço mínimo do grão, havendo recuperação de preços nos meses seguintes.
As perspectivas de manutenção dos bons preços do milho para a safra 2007/08 são boas, já que o mercado de biocombustíveis continua aquecido. Há boas expectativas também para o aumento da exportação do grão.
Quanto à área, a expectativa é de uma leve redução em detrimento dasoja.
SOJA
A pós sucessivas quedas nas cotações nas últimas duas safras, os produtores conseguiram, enfim, uma recuperação nos preços da soja.
As maiores recuperações foram registradas nos Estados do Mato Grosso e Minas Gerais, onde nos últimos 13 meses as cotações subiram 17,85% e 16,50%, respectivamente. Para os demais Estados o aumento médio dos preços ficou em torno de 12,30%.
Na safra passada, devido aos baixos preços praticados, a área plantada de soja caiu no Brasil. No entanto, para a safra 2007/08, a retomada dos preços e a substituição de áreas de soja por milho (etanol) nos EUA poderá, além de manter em alta a cotação da oleaginosa, proporcionar grandes margens para aumento de área no Brasil.
Este ano, embora tenha ocorrido redução de área, houve aumento de produtividade e conseqüente aumento de produção. Expectativa que se mantém para a para a próxima safra, consolidando o Brasil como maior produtor e exportador da oleaginosa.
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