× Faltam XX dias XX horas XX minutos e XX segundos para o EIP 2025! Garanta seu ingresso no 1º lote
  • Terça-feira, 1 de julho de 2025
Assine nossa newsletter
Scot Consultoria

Soja em alta, milho em queda

Soja em alta, milho em queda


Os motivos para as sucessivas altas nas cotações do milho já são bem conhecidos: redução de investimentos na produção brasileira, em 2006, conseqüência dos preços desanimadores, e a febre do etanol norte-americano. O segundo fator teve duplo efeito. Primeiramente, a previsão de demanda de etanol, para atender a substituição de parte do consumo de gasolina pelos Estados Unidos, abriu perspectivas para um mercado, no mínimo, exuberante. Em segunda instância, a corrida para o plantio de milho, para atender essa demanda e, também, à demanda das indústrias de nutrição animal norte-americanas, resultou em expansão acima do esperado. Como resultado, as perspectivas de preço para o milho se acomodaram. O mercado segue comprador, sobretudo devido à expectativa de queda nas exportações dos Estados Unidos e da China ("Tendências para o milho", publicado na edição 719 do Boi & Companhia), porém com mais cautela. A cotação do milho no mercado brasileiro está 11,7% acima da observada na média de julho de 2006, mas apresentou queda de 25,8% desde o início desse ano. Com a soja, do ponto de vista da oferta, ocorreu movimento inverso. A corrida pelo milho provocou uma redução da área plantada de soja, com queda estimada em 15% pelo USDA (Departamento de Agricultura norte-americano). Os preços do grão, portanto, voltaram a subir, diante da previsão de menor disponibilidade do produto. Essa previsão é reforçada devido ao racionamento de energia na Argentina, que obriga as indústrias a funcionaram 6 horas a menos, por dia, do que o normal, de acordo com informações do jornal Valor Econômico. Como resultado, grandes processadoras de soja já reduziram em até 40% as operações no país. Simultaneamente, o governo brasileiro tem feito incentivos às exportações de farelo e óleo de soja, o que favorece, também, os preços da oleaginosa no mercado interno. O preço da soja, atualmente, está 3,6% acima do observado no início do ano e 18,3% acima da média de julho de 2006. A valorização do real frente ao dólar, que reduz a atratividade das exportações, de acordo com relatório da FAO-OCDE, não deve perdurar por muito tempo.
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja