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Greve na Argentina e os reflexos no mercado internacional da soja


Quarta-feira, 31 de março de 2010 - 12h35

A greve dos trabalhadores portuários na Argentina começa a repercutir no mercado internacional da soja. Desde o dia 23 (terça-feira), estão impedidos os embarques através de dois terminais do porto de San Martín, um dos principais centros de carga de grãos do país. As reivindicações (por reajuste salarial) começaram nos terminais de empresas como a Bunge e a Cargill. Estima-se que mais de cinco mil caminhões estão impossibilitados de descarregar. Essa notícia mexeu com as cotações na Bolsa de Chicago (CBOT, sigla em inglês) e, conseqüentemente, na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), que registraram alta no começo da quarta semana de março, principalmente para os contratos com vencimentos próximos. Além de favorecer as exportações norte-americanas, se esse cenário persistir, é possível que haja uma maior procura pela soja brasileira, fato que daria sustentação aos preços. No mercado interno, as cotações recuperaram parte das perdas verificadas nas semanas anteriores. Com isso, os negócios voltaram a ocorrer em patamares próximos dos verificados em fevereiro, mas ainda abaixo do registrado no início de 2010. Veja a figura 1. As exportações também estão aquecidas. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), até a terceira semana de março, o faturamento com as exportações brasileiras de soja totalizaram US$205,14 milhões, valor próximo do obtido com os embarques totais em fevereiro.
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