Na semana passada, tecemos uma análise sobre a viabilidade da utilização do Mercado Futuro, via BM&F, como proteção contra as oscilações das cotações da arroba.
A ferramenta é ótima, mas quase ninguém usa. Na última edição da revista Futuros Agronegócios, foram apresentadas informações da própria BM&F, dando conta que entre 70% e 80% das empresas e pequenos produtores, de pequeno e médio porte da América do Norte, utilizam instrumentos derivativos (mercado furuto) para a comercialização de seus produtos. No Brasil o montante não chega a 5%.
No caso da pecuária de corte, estimativas de algumas corretoras apontam que entre 200 e 300 produtores, no máximo, usam a Bolsa. De um mercado de milhões, é quase nada.
Uma pena. Num período em que tanto se fala em administração profissional das propriedades, o Mercado Futuro se apresenta como uma das mais importantes, eficientes e seguras ferramentas de gestão. (FTR)
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