O Chile requisitou ao governo do Rio Grande do Sul informações detalhadas sobre as medidas sanitárias do Estado. Esse pode ser considerado um indício de que o Chile deve retirar o embargo às carnes brasileiras produzidas no extremo Sul do País.
O Chile era o quarto maior cliente brasileiro em importações de carne bovina. Entretanto, logo após terem sido anunciados focos de aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná, foram levantados embargos totalitários à carne brasileira. As exportações zeraram.
A alternativa para o Chile foi importar carne argentina. Porém o governo argentino suspendeu as exportações de carne bovina numa tentativa de refrear a escalada da inflação no mercado interno.
Desde então o Chile não encontra outro fornecedor de peso. O Paraguai e o Uruguai estão próximos de sua capacidade máxima; a Nova Zelândia e a Austrália também; além do preço da carne dos outros países ser superior à brasileira.
Enquanto o Chile deve retomar as importações, o Equador pretende aumentá-las em volume. Para tanto, habilitou mais 10 empresas de produção de aves e 34 de suínos, para a exportação.
É importante para o Brasil aumentar o número de clientes atendidos, reduzindo o risco de queda brusca nas exportações quando algo sai errado. Entretanto é importante, também, apresentar medidas eficientes na questão sanitária, para evitar que grandes clientes mudem o rumo das importações para outro país. (LMA)
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