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Scot Consultoria

I Encontro Confinamento termina com debate sobre associativismo, febre aftosa, e perspectivas de mercado


Segunda-feira, 10 de abril de 2006 - 13h07

Terminou sábado, 8 de abril, o I Encontro Confinamento: Gestão Técnica e Econômica, no Campus da UNESP-Jaboticabal. A primeira palestra do dia 7 foi ministrada pelo zootecnista Ricardo Dias, da APTA, que apresentou resultados da exploração do ganho compensatório como estratégia nutricional. Na seqüência, o zootecnista Flávio Dutra de Resende, da APTA, discutiu com os participantes sobre a manipulação dos níveis nutricionais para altas produções de carne. À tarde, o engenheiro agrônomo Maurício Palma Nogueira, da Scot Consultoria, apresentou os custos e a viabilidade do confinamento frente aos preços baixos. Para Nogueira, uma das estratégias para melhorar a rentabilidade do confinamento é a comercial. Com os custos em mãos, é possível negociar as arrobas no mercado futuro, garantindo o preço de venda e assim, a margem de lucro. Por fim, Nogueira ressaltou que com a utilização de práticas administrativas e de informações de custo e mercado, o confinamento é viável. Não só é viável, como é fundamental para o pecuarista. Em seguida, o zootecnista Alexandre Zadra, da Lagoa da Serra, apresentou diversas estratégias de cruzamento industrial para a produção de novilhos precoces. Zadra ressaltou que a coloração do pêlo exigida pelos compradores é fator determinante para a escolha da raça a ser usada no cruzamento. Raças que no cruzamento com matrizes Nelore tem produzido bezerros brancos, com pele preta, como o Marchigiana, podem atender o objetivo. No dia 8, pela manhã, os participantes puderam debater sobre o dólar baixo, febre aftosa e elevação dos custos de produção, entre outros assuntos de interesse geral. Participaram da mesa redonda Alexandre Zadra, da Lagoa da Serra, o engenheiro agrônomo Alcides Torres, da Scot Consultoria, o pecuarista Ricardo Merola, presidente da Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON), o engenheiro agrônomo Cesario Ramalho, vice presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), o professor doutor Ricardo Reis, da UNESP, e Rogério Coan, da Coan Consultoria. Como mediador, Moacir José, da Revista DBO, conduziu a mesa redonda, encaminhando as perguntas da platéia. Fábio Dias, diretor executivo da ASSOCON também acrescentou ao debate importantes informações sobre rastreabilidade, utilização de ionóforos e hormônios na produção de carne, e a importância do associativismo no poder de barganha na compra de insumos e na comercialização da carne. Para encerrar o evento, no sábado, dia 8, foi oferecido aos participantes um almoço de confraternização. (AAV)
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