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Scot Consultoria

Queda nos preços dos concentrados derruba custos da dieta bovina


Quinta-feira, 6 de abril de 2006 - 14h23

Os preços dos concentrados recuaram entre a última semana de março e a primeira de abril. Um dos principais motivos para a queda é a restrição da demanda. A demanda recuou especialmente por conta da avicultura, setor cujos preços foram afetados pela epidemia de gripe das aves, doença ainda não constatada no Brasil. O frango que - como sempre o ministro Roberto Rodrigues gosta de brincar - não passa de um punhado de farelo de soja e milho, coberto por pena e pico, teve seus preços na granja recuados em 40% quando comparado ao final de 2005. O preço chegou a R$0,70/kg, embora já tenha subido R$0,20/kg nesta última semana. A crise do setor imediatamente atingiu a agricultura. Os preços do milho caíram 26% em abril, quando comparado a março. A queda na cotação do farelo de soja chega a 16%. Com isso, o custo da dieta do confinamento recuou 9,6% em abril, quando comparado com os custos preliminares do mês de março. Parece ser um bom momento para comprar alimentos. As dietas, no entanto, deverão ser reajustadas, pois a queda dos dois alimentos mais nobres, e por isso tão demandados pela avicultura, não foram acompanhados por outros alimentos tradicionalmente utilizados em confinamento. A polpa cítrica e os derivados de algodão praticamente não recuaram, ainda. O farelo proteinoso de milho (promil e refinazil) recuou proporcionalmente ao farelo de soja, cerca de 17%. Ao produtor de corte, como de leite, recomenda-se atenção e reajuste em seus planos nutricionais. O mercado deve se alterar significativamente ainda nos próximos dias. (MPN)
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