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Scot Consultoria

Empresa assiste estratégias de organização dos pecuaristas


Quarta-feira, 5 de abril de 2006 - 12h43

É de conhecimento de todos, no mercado agropecuário, a necessidade de profissionalização, melhoria das compras e comercialização de produtos no mercado futuro – a prática de “hedge”. Mesmo assim, o pecuarista ainda adota poucas ferramentas modernas de gestão. Os avanços são lentos; não por falta de conhecimento, incompetência ou resistência a mudanças, mas sim pela dificuldade operacional. Organizar e planejar uma empresa, embora seja relativamente simples, exige tempo – insumo cada vez mais escasso hoje em dia. Por observar esta dificuldade que foi criada a Aliança Pecuarista, uma empresa formada por engenheiros agrônomos, pecuaristas e consultores. O principal objetivo da empresa, que já atua reunindo uma considerável carteira de clientes, é organizar um “pool” de compras de insumos para pecuaristas, especialmente alimentos para nutrição animal. Mas os serviços vão além. Conhecedores das dificuldades operacionais das fazendas, a empresa também orienta os empresários do ramo a operar no mercado futuro. Em parcerias com corretoras, elaboram estratégias de compra e venda, buscando sempre aproveitar as oportunidades de mercado. Marcus Vicente Petrosino, diretor da empresa, relata que a ação oferecida para os pecuaristas partiu da necessidade observada junto a seus clientes e nas empresas dos próprios sócios. Marcus, engenheiro agrônomo, é consultor técnico de diversas fazendas de pecuária de corte. Além da necessidade de profissionalizar a gestão, é notória a importância dos produtores se organizarem. A clássica importância do cooperativismo e associativismo, sempre ressaltada em qualquer conferência sobre administração rural, é cada vez mais relevante no mundo atual. O setor assiste à concentração de forças no varejo, como nunca se viu em todo mundo. Com o varejo se concentrando, a indústria também se agrupa. Cada vez mais, menos grupos atuam no mercado, enquanto a produção rural sofre de ausência completa de organização mercadológica. Mesmo em regiões de grande atuação dos sindicatos rurais, nos negócios o produtor caminha praticamente sozinho. Pela experiência nacional, é provável que o cooperativismo demore ainda alguns anos para se reestruturar e voltar a ganhar força. Neste meio tempo, a tendência é que empresas de atuação semelhante à Aliança Pecuarista ganhem força no mercado, unindo pelo bolso e pela necessidade de estabelecer estratégias o produtor que se encontra atuando de maneira pulverizada no mercado. (MPN)
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