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Scot Consultoria

Exportações de carne bovina dos Estados Unidos devem crescer em ritmo forte


Quarta-feira, 1 de março de 2006 - 14h10

Ao longo dos próximos anos as maiores taxas de crescimento em exportações de carne, sobretudo de carne bovina, serão registradas pelos países em desenvolvimento. Destaque para a América do Sul, onde há clima favorável, abundância de água, luz e terras. A estimativa é da FAO, órgão das Nações Unidas responsável por questões relacionadas à agricultura e alimentação. No entanto, individualmente, os Estados Unidos deverão ser o país a registrar a maior taxa de crescimento. Explica-se: em função de um caso de vaca louca em 2003, os Estados Unidos foram praticamente expulsos do mercado. Mas o potencial continua lá. Mediante a adequação de práticas sanitárias, de acordo com exigências dos grandes importadores, sobretudo Japão e outros asiáticos, os norte-americanos deverão reconquistar rapidamente o espaço no mercado. Afinal, a carne dos Estados Unidos é de qualidade mundialmente reconhecida, sem contar que a desvalorização do dólar em nível mundial confere maior competitividade ao produto. A FAO acredita que as exportações brasileiras de carne bovina também continuarão se expandindo. Mas as exportações norte-americanas crescerão num ritmo significativamente superior. Em 2014 o Brasil ainda será o maior exportador mundial, mas os Estados Unidos estarão embarcando apenas 6% menos carne que os brasileiros, já superando a Austrália. Outro destaque, de acordo com a FAO, será a Índia. Os custos de produção relativamente baixos e a proximidade em relação a países que ostentam taxas de crescimento vigorosas, como Malásia, Indonésia, Taiwan, etc. fará com que as exportações de carnes bovina e bubalina da Índia cresçam significativamente. (FTR)
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