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Aumenta o desequilíbrio no intercâmbio comercial entre a Argentina e o Brasil


Quarta-feira, 3 de agosto de 2011 - 09h37

A Argentina e o Brasil, países vizinhos, comercializam produtos de diversos segmentos, entretanto, a Argentina continua a ser um grande importador de produtos brasileiros. Em julho, a Argentina voltou a exportar mais para o Brasil, mas muito menos do que importou. Assim, o resultado do comércio bilateral no mês passado mostrou um déficit de US$516 milhões. Isso representa um declínio de 37% em relação ao mesmo período de 2010, segundo números divulgados ontem pela consultoria argentina Abeceb. O déficit acumulado até julho 2011 totalizou US$3,0 bilhões. Enquanto as vendas para o Brasil cresceram 19,5% nos primeiros sete meses, as compras cresceram 32,2%. Este desequilíbrio se reflete também na composição do comércio bilateral. Apesar das diferenças de câmbio favoráveis à Argentina, em julho, os setores que explicam o crescimento das exportações argentinas são veículos, autopeças, trigo, plásticos e seus produtos, alumínio e seus produtos, farinha de trigo e hortaliças. Enquanto isso, as exportações do Brasil para Argentina foram de veículos e peças, máquinas e equipamentos, óleo combustível, óleo diesel, minérios de ferro, plásticos e seus produtos e borracha e seus produtos. A Argentina vinha adotando medidas protecionistas para diminuir a importação de produtos brasileiros. Em resposta a essa medida, em maio, o Brasil instaurou uma licença contra a importação de automóveis estrangeiros. Com isso, a Argentina se viu prejudicada e fez um acordo com o Brasil. Em junho, foi assinado um documento por ambos os países, liberando as importações. Assim, a Abeceb observou que "a Argentina continua a consolidar o seu papel como receptor das vendas industriais do país vizinho. Em julho, a posição da Argentina se destaca como o primeiro comprador de autopeças, automóveis, óleos combustíveis, veículos de carga, pneus e produtos laminados." Além disso, a Argentina é o terceiro maior comprador do Brasil. Os principais compradores de produtos brasileiros são: China (US$4,4 bilhões), Estados Unidos (US$2,2 bilhões) e Argentina (US$2,0 bilhões). Em julho, o valor das compras argentinas correspondeu a 9,2% do total exportado pelo Brasil. Fonte: Clarín. Por Redação. 2 de agosto de 2011. Traduzido, adaptado e comentado pelo autor.
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