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Scot Consultoria

Dólar em baixa, boi em alta


Terça-feira, 14 de fevereiro de 2006 - 12h10

Ontem, 13 de fevereiro de 2003, a cotação do dólar comercial fechou em R$2,154, menor valor em quase 5 anos. E por que o dólar cai tanto? Primeiro, porque a balança comercial não pára de registrar superávits. Ou seja, se o Brasil exporta mais do que importa, há maior entrada de dólares do que saída. E se a oferta de dólares aumenta, o preço da moeda tende a cair. O mercado deveria encontrar um ponto de equilíbrio. Afinal, quanto mais se exporta, mais o real se aprecia. Mas, ao mesmo tempo, quanto mais a cotação do dólar cai, mais dificuldades encontram os exportadores. Só que o bom ritmo de crescimento da economia mundial, os preços relativamente favoráveis alcançados pelas commodities agrícolas lá fora e a reduzida demanda interna sustentam o crescimento das vendas externas, apesar do câmbio nada favorável. É preciso considerar também que os investidores estrangeiros estão convencidos da continuidade da queda do câmbio. Assim, montam contratos que lhes permitem ganhar com as taxas de juros praticadas no Brasil, injetando mais dólares por aqui. Por fim, o Ministério da Fazenda tem se declarado favorável à adoção de medidas que reduzam a tributação para que estrangeiros apliquem em títulos de renda fixa no Brasil. Caso isso realmente aconteça, mais dólares devem chegar, contribuindo para a queda da cotação da moeda. Diante de tais expectativas, ninguém quer comprar “verdinhas”. E com o câmbio lá embaixo, a cotação da arroba, em dólares, sobe. O boi gordo paulista - pagamento a prazo, para descontar o funrural, vale hoje algo em torno de U$24,00/@. Maior cotação registrada desde o início de dezembro de 2005. Porém, naquele período, o preço referência em reais era R$54,00/@. Hoje fica em R$52,0
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