O impasse entre o governo paranaense e Ministério da Agricultura, com relação a realizar ou não novos testes das dez fazendas suspeitas de possuir febre aftosa ainda continua.
O problema é que até 2003, pra se confirmar um foco de febre aftosa era necessário isolamento do vírus. Atualmente a regra mudou, basta o exame sorológico positivo, vinculado à origem da suspeita.
O Sindicato da Indústria da Carne (Sindicarne) acredita ser perda de tempo levar esta discussão em frente, pois o Ministério já admitiu a vinculação dos resultados positivos com os animais oriundos do Mato Grosso do Sul.
Para a equipe paranaense o correto seria realizar uma nova coleta de material, pois só através do isolamento do vírus eles admitiram ter febre aftosa.
O Ministério da Agricultura acredita que seria quase impossível mudar este resultado frente ao mercado externo. A Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) já foi notificada e o mundo considera que houve aftosa no Paraná. Quanto mais houver demorar na resolução deste impasse mais desacreditada ficará a sanidade animal brasileira. (EMC)
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