Analisando os dados de abates formais no Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo, nos últimos cinco anos, foi feita a distribuição média ao longo do ano.
Em São Paulo, maio foi o mês de maior quantidade de animais abatidos, exceto por 2009.
Naquele ano as chuvas foram mais abundantes, que acabaram mascarando a entrada da entressafra, sem a bolha de oferta proveniente da saída dos animais de pasto.
Com isto, o volume de animais abatidos em maio não foi o maior em 2009. Na figura 1 está a relação do volume mensal abatido e a média de abates do estado (2006 a 2010).
Observe como no segundo semestre a movimentação dos abates é diferente nos três estados. Em Goiás e São Paulo, devido à maior participação de animais de cocho no total abatido, e concentração dos confinamentos na segunda metade do ano, o volume de abates recua menos.
No Mato Grosso do Sul, com menor quantidade de animais confinados, o recuo é maior. No segundo semestre, apenas em julho e dezembro os abates superam a média do ano.
Vale ressaltar que os animais do Mato Grosso do Sul e Goiás também são abatidos em São Paulo. Com isto, a oferta de animais confinados de Goiás, maior estado confinador, colabora com os números paulistas.
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