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Scot Consultoria

Aumenta o abate de fêmeas no MS


Quinta-feira, 26 de janeiro de 2006 - 11h43

Dados da Superintendência Federal da Agricultura (SFA) mostram que houve aumento de 57,80% no abate de fêmeas em Mato Grosso do Sul nos últimos quatro anos. Em 2002 cerca de 1,215 milhão de fêmeas foram abatidas, contra 1,92 milhão em 2005. O aumento no abate de fêmeas, que incluem animais de engorda, descartes e matrizes do rebanho, reflete a crise de preços. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, a retração nos preços do boi gordo desde 2002 acumula 30,40%, em valores médios corrigidos pelo IGP – DI. Com isso, para conseguir capital para continuar no negócio o produtor é obrigado a vender parte do rebanho que geralmente não é negociada, que incluem as matrizes. Outro fator que ajuda a explicar o aumento no abate de fêmeas é que cada vez mais é exigida eficiência para a permanência na atividade pecuária, o que pode levar os produtores a aumentar o descarte de fêmeas que não se encaixam nos parâmetros considerados “ideais” para a fazenda. Mas pelo volume de fêmeas abatidas, é difícil acreditar somente nesse fator. Provavelmente é uma combinação de tentativa de aumento na eficiência da atividade e preços baixos. Em 2002, as fêmeas somavam cerca de 38,40% do total abatido em Mato Grosso do Sul. Já em 2005, o valor subiu para 53%. No médio/ longo prazo, esse abate excessivo deve causar um ajuste no mercado, recuperação de preços e retomada de fôlego para os pecuaristas. (MGT)
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