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Pecuaristas discutem com o governo a alta no ICMS do boi


Quinta-feira, 5 de janeiro de 2006 - 12h04

Inconformados com o realinhamento da alíquota de 3% para 7% do imposto incidido sobre a comercialização do boi em pé fora de Mato Grosso, os pecuaristas vão se reunir na próxima semana com a secretaria de Estado de Fazenda. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), a medida prejudica os pecuaristas, uma vez que desestimula os frigoríficos de outros estados a buscarem o animal vivo em Mato Grosso. A entidade estima uma redução de até 60% nas vendas se a secretaria da Fazenda manter essa alíquota. De julho a dezembro do ano passado, período em que vigorou o índice de 3% aplicado no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), foram vendidos entre 200 mil e 300 mil animais, 60% a mais que no igual período de 2004. No primeiro semestre de 2005, saíram do Estado cerca de 130 mil bovinos vivos, nessa época a alíquota praticada era de 12,5%. O diretor da Famato afirma ainda que como as plantas frigoríficas de Mato Grosso não suprem a demanda dos pecuaristas, é fundamental escoar a produção de animal em pé para outros estados. A preocupação é de que novamente crie escala extensa, como ocorrido até junho de 2005, quando a espera do boi no pasto chegou a 60 dias, onerando o custo de produção para o pecuarista. Fonte: Folha do Estado
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