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Scot Consultoria

Panorama do mercado de terras na Bahia


Sexta-feira, 25 de junho de 2010 - 08h54

A Bahia apresenta movimentações distintas nas regiões analisadas pela Scot Consultoria. A maioria dos negócios se concentra no Oeste, onde a procura por terras esta bastante aquecida. Grupos estrangeiros, mais recentemente chineses, grupos de investimentos e até mesmo produtores locais estão adquirindo novas áreas. Preços de terra agrícolas em Luís Eduardo Magalhães podem chegar a R$11,2 mil quando em produção e nas proximidades da cidade, mas poucos negócios ocorrem nestes patamares. Outras cidades da região como São Desidério, Barreiras e Formosa do Rio Preto os preços de terras de pastagens estão, em média R$2,2 mil por hectare podendo chegar a R$3,2 mil. Estas cidades acima mais Luis Eduardo e Juazeiro (no Vale do Rio São Francisco), são as principais cidades do agronegócio baiano. Segundo dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), somente estas cinco cidades representa 20,2% de participação no agronegócio baiano. Em Vitória da Conquista os preços de terras de pastagens, que predominam na região, podem chegar a R$ 3,1 mil por hectare e poucos negócios ocorrem. Em Feira de Santana, terras de pastagens estão entre R$1,8 mil e R$6,8 mil por hectare. Existem poucas áreas agrícolas, e as que existem são principalmente de pequeno porte, cotadas entre R$2,2 mil a R$6,8 mil por hectare. Em Juazeiro, boa parte da fruticultura irrigada tipo exportação tem como destino a Europa, e com atual quadro econômico deste continente está dificultando os negócios da região. Outro ponto é a necessidade de água para irrigação devido ao baixo nível de pluviosidade. Com isso os investimentos para a produção de frutas são elevados. O preço médio das áreas de fruticultura pode chegar a R$6 mil por hectare. Em alguns casos, os preços podem ser maiores chegando até a R$ 10 mil por hectare. Segundo agentes chaves da região, existem muitas áreas com potencial de produção, mais o custo da implantação, muitas vezes, inviabiliza o projeto desestimulando negócios. De forma geral, a tendência é de valorização das terras na Bahia, principalmente no Oeste do estado, que assim como Maranhão, Tocantins e Piauí são consideradas as novas fronteiras agrícolas do país. Outro ponto que deve valorizar as terras na região é a melhora da infraestrutura. O governo da Bahia e mais 1,3 mil produtores do Oeste baiano, vão investir na construção da Rodoagro, que ligará a rodovia BA-459, conhecida como anel da soja, à BA-225, beneficiando e melhorando o escoamento de grãos da região. Outras regiões como o Sul baiano também devem atrair investimentos nas áreas de silvicultura e cana de açúcar.
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