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Scot Consultoria

Cai o desemprego em São Paulo. Mas por que o consumo está fraco?


Quarta-feira, 21 de dezembro de 2005 - 11h52

De acordo com a Fundação Seade e Dieese, o desemprego na grande São Paulo é o menor em cinco anos. Em novembro, a taxa ficou em 16,4% da PEA (População Economicamente Ativa), a mais baixa desde janeiro de 2001 e, dentre os meses de novembro, a menor desde 2000. Ainda assim, as vendas de alimentos não se aqueceram conforme o esperado. No caso da carne bovina, de acordo com levantamentos da Scot Consultoria, os preços médios do atacado paulista recuaram 2% ao longo da última semana. É verdade que agora o mercado dá sinais de firmeza. No entanto, os agentes do setor creditam a melhora mais a um ajuste de oferta, do que ao aquecimento do consumo. O que está errado? Primeiro, é preciso considerar que, apesar da redução, o nível de desemprego permanece exageradamente elevado. Depois, novamente de acordo com a Fundação, a renda média do trabalhador recuou consideravelmente. Em relação a otubro de 1995, quando a renda média equivalia a R$1.579,00, a retração foi de 32,7%, chegando a R$1.062,00 em outubro deste ano. O resultado de outubro último equivale ao de 2003. Em síntese, tem-se o desemprego em leve trajetória de queda, mas o poder de compra não dá sinais de recuperação. Portanto, ao menos por enquanto, o ambiente não favorece uma recuperação consistente do consumo. (FTR)
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