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Scot Consultoria

A diferença entre o preço do boi gordo em São Paulo e no Pará nunca esteve tão pequena


Quinta-feira, 25 de março de 2010 - 08h48

A limitação da oferta de boi gordo no Pará, agravada depois que o cadastramento no CAR (Cadastro Ambiental Rural) passou a ser obrigatório para a comercialização de gado no estado, tem deixado o mercado bastante firme no Pará. Segundo a Secretaria do Meio Ambiente do Pará (SEMA), aproximadamente 10% das fazendas do estado fizeram o cadastro. Isso corresponde a aproximadamente 12 mil cadastros feitos desde meados de 2009, num universo de 110 mil fazendas. Outros fatores também ajudam a manter os preços em alta no estado, como as exportações de gado vivo, que competem diretamente com a compra do gado para ao abate. Com isso, o preço do boi gordo no Pará nunca esteve tão próximo ao de São Paulo quanto agora. Veja na figura 1 a diferença entre o preço do boi em Paragominas – PA e Barretos – SP. Uma das preocupações atuais é em relação ao aumento do abate clandestino, uma vez que uma boa parcela do gado produzido no estado está impedida de ser comercializado legalmente. Além disso, existe também preocupação em relação ao possível desestímulo das indústrias de abate e de exportadores do Pará, que nunca trabalharam, proporcionalmente, com uma matéria-prima tão cara em relação a São Paulo. Isso tem causado uma diminuição na competitividade da atividade no estado. Já para os pecuaristas que estão conseguindo vender o gado, o mercado está bastante atrativo. Acesse: twitter.com/scotconsultoria
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