O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) proibiu a produção e comercialização de aves temperadas.
A justificativa para tal proibição foram reincidências de irregularidades observadas nos produtos temperados. Em 479 amostras testadas entre 2008 e 2009, 33% estavam em desacordo com o registro da embalagem.
São excluídas da proibição as carcaças enquadradas como “Frango Especial Resfriado” e “Frango Especial Congelado” (animais abatidos até os 75 dias e com 3kg de carcaça). Perus, patos, marrecos e outras aves especiais também não se enquadram.
As empresas terão um prazo de sessenta dias (a partir do dia 12/02 – data da divulgação do ofício) para comercializar os estoques.
Com isso, espera-se a diminuição das irregularidades quanto ao teor de água nas carcaças.
Isso diminuirá o “rendimento” do frango para a indústria, o que deve aumentar os preços nos supermercados. No entanto, o consumidor estará pagando pela carcaça em si, não por água.
A mesma diminuição no rendimento da indústria tende a pressionar os preços pagos ao avicultor.
Para as vendas de dianteiro bovino, a notícia é animadora, já que a carne avícola é a grande concorrente destes cortes.
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