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Boi gordo: chuvas poderão guiar o mercado nas próximas semanas


Terça-feira, 2 de fevereiro de 2010 - 08h54

O mercado do boi gordo tem trabalhado sob pressão de alta. Mesmo assim, devido ao fraco desempenho das vendas de carne em janeiro, a arroba patinou durante todo o mês. A pequena disponibilidade de animais para o abate tem deixado as escalas bastante curtas em São Paulo. Elas atendem, em média, 3 dias. Sinal de preços firmes, ou seja, seria muito difícil que os preços caíssem sob tais condições. Nem mesmo a oferta de animais sul mato-grossenses tem sido suficiente para aplacar a necessidade por gado. O problema, além da pequena oferta, tem sido as chuvas incessantes que atrapalham o embarque e o transporte dos animais. Ou seja, além de o pecuarista estar vendendo de maneira mais compassada, o gado que está disponível muitas vezes não consegue chegar ao frigorífico para ser abatido. Isso também tem ajudado o mercado a firmar na região. Entretanto, a redução das chuvas, prevista para os próximos dias, poderá significar uma concentração de abate dos animais que estão “represados”. Um sinal disso é que há relatos de animais que chegam excessivamente “pesados” ao abate. Mas também há fatores que podem balancear a situação, como as vendas mais aquecidas tipicamente no início do mês, a volta às aulas e o feriado de carnaval. Mas no fim das contas, os frigoríficos ainda trabalham sob margens consideradas historicamente boas. É o caso do Equivalente Físico (apuração do frigorífico com a venda da carcaça bovina), que está em -3,7% contra uma média histórica de -10%. Isso significa que ainda pode haver espaço para pagamentos maiores pela arroba. É esperar para ver.
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