A representatividade do abate de fêmeas no total de abates de bovinos no Mato Grosso foi de 36% no período de janeiro a outubro, segundo dados do IMEA (Instituto Mato‐grossense de Economia Agropecuária). A menor participação desde o início da série histórica do instituto, em 2003.
Os preços da reposição relativamente altos influenciaram o comportamento dos produtores, que retiveram matrizes. A diminuição do abate de fêmeas, que tem sido observada em todo o Brasil, traz expectativas de aumento no número de animais nascidos nos próximos anos, com provável diminuição nos preços da reposição e, posteriormente, do boi.
A Scot Consultoria estima que, nas condições produtivas encontradas no Brasil, um porcentual de abate de fêmeas inferior a 40% reflete no crescimento do rebanho.
Com rebanho maior, é bom que a demanda aumente interna e externamente e o câmbio ajude, ou as expectativas não serão das melhores para os preços do boi.
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