Após a forte queda de preços, o mercado trabalha com um volume reduzido de negócios. A intensa pressão negativa, iniciada em outubro, já acumulou uma queda de 7,5%, de acordo com dados da Scot Consultoria.
O fato é que, mesmo com uma oferta menor em relação a 2008, a concentração de vendedores no fim do ano tem feito as escalas se alongarem, o que derruba os preços. O fim da oferta de animais de confinamento coincidiu com o início da oferta de animais de pasto que já estavam pesados.
Em relação ao mesmo período de 2008, o preço está 15% mais baixo.
Entretanto, há fatores que podem indicar que 2010 ainda será um ano dentre aqueles que pertencem à fase de alta do ciclo pecuário.
Os frigoríficos estão trabalhando com margens historicamente boas no que diz respeito à comercialização da carcaça e derivados bovinos em relação ao preço pago pela arroba.
Além disso, caso as grandes indústrias frigoríficas cumpram os seus planos e reativem unidades que foram compradas ou arrendadas que atualmente estão paradas, aumentará a demanda por boi.
Por fim, a economia está em recuperação no Brasil e no mundo. O que pode vir a ser um entrave para o mercado do boi é a apreciação do real.
Vamos ver.
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