Vacinação contra a febre aftosa

Começa no dia primeiro de novembro a campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa. Em São Paulo, assim como em quase todas as regiões, a campanha que ocorre em novembro tem duração de um mês. No estado devem ser imunizados todos os bovinos e bubalinos. Apenas no Mato Grosso são 26 milhões de cabeças que devem ser vacinadas. Segundo a Famato (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso), no ano passado foram imunizados 99,72% dos animais. No caso de Minas Gerais, apenas os animais até 24 meses serão vacinados. Nessa faixa etária, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) espera que ocorra a imunização de cerca de 9,5 milhões de cabeças. No Mato Grosso do Sul os bovinos de todas as idades também devem ser vacinados. No Pantanal sul-matogrossense, o produtor tem a opção de escolher uma campanha para a vacinação de todo o rebanho (maio ou outubro). O prazo para o procedimento termina no dia 30 de novembro para o planalto e no dia 15 de dezembro para os pecuaristas pantaneiros que optem por vacinar em novembro. As ZAV (Zonas de Alta Vigilância) criadas em acordo com a União Européia, como uma das condições para reabertura das importações após os focos de 2005, têm regras específicas. A vacinação nas ZAV ocorre de 1 a 31 de outubro. No estado de Goiás, todo o rebanho de 20 milhões de cabeças deve ser vacinado. Até o dia 30 de novembro. Todos os produtores recordam e sentiram os problemas decorrentes dos focos de aftosa no Mato Grosso do Sul, em 2005. Além das possíveis multas e dificuldades de comercialização do gado, a não vacinação pode pôr a perder muitas oportunidades de exportação, algumas novas e outras consolidadas. Novas oportunidades estão se abrindo com a diminuição da produção de alguns players, como Argentina e Austrália. Só falta o câmbio colaborar.
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