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Scot Consultoria

Aftosa mais além


Sexta-feira, 18 de novembro de 2005 - 12h34

Os problemas gerados pela aftosa vão além da queda da produtividade, imposição de barreiras comerciais impostas por países importadores da carne brasileira, custos públicos e privados de prevenção, controle e erradicação da doença, sem considerar as despesas que serão necessárias para retomar a posição na área afetada. Vários municípios do Mato Grosso do Sul vão arrecadar menos com ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), em função da paralisação de abates, trânsito de animais, e menor geração de receita. Isso afetará a população que de certa forma está ligada indiretamente à pecuária. Menos recurso para saúde, educação, transporte, etc, nas cidades. Em conseqüência da menor arrecadação, quatro dos cinco municípios interditados terão participação ainda menor no rateio do bolo do ICMS no exercício do próximo ano. Do total arrecadado pelo Estado de ICMS, 25% são destinados aos municípios. Os valores rateados são alterados anualmente conforme a trajetória socioeconômica de cada município – caso haja crescimento, o índice pode ser maior, caso contrário, o índice é reduzido. Com isso, considerando a média mensal de arrecadação de 2005, os municípios de Itaquiraí, Mundo Novo, Japorã e Eldorado acumularão queda superior a R$500 mil em 2006. O quadro retrata o tamanho dos prejuízos decorrentes de um inesperado acontecimento com a gravidade da febre aftosa. Vale a pena dar mais atenção a questões como essa, muitas vezes tratada com desleixo por órgãos públicos e privados, pelo menos até que sintam na pele as suas conseqüências. (MGT)
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